Diabetes... Uma doença cada vez mais comum, principalmente em função dos nossos hábitos. Descobri que sou diabético em abril de 2008, e a idéia do blog surgiu em 2009 em função da maneira como enfrentei e enfrento a doença: atualmente consigo manter os índices de glicemia sob controle sem depender de insulina. O que para alguns poderia ser uma ameaça, para mim se tornou uma oportunidade. Quer saber como consigo viver sem insulina? Quer saber porque a diabetes é uma oportunidade para mim? Boa leitura!!!

Meu tratamento

Antes de mostrar o meu tratamento cabe descrever rapidamente o diagnóstico e o desenrolar da minha doença até hoje em dia.


Inicio das aulas do semestre 2008A, época em que fazia o maior número possível de disciplinas em função do desconto que recebia por trabalhar na Universidade (80% de desconto). Levava uma vida corrida e ao mesmo tempo sem muitos limites. Trabalhava manha, almoçava em casa e depois ficava direto do turno da tarde para o turno da noite, e jantava somente após a aula. Alguns fatos logo chamaram a atenção:
- chegava em casa da faculdade e tomava duas garrafinhas de água uma atrás da outra e sempre estava com sede;
- acordava de duas a três vezes durante a noite para urinar e tomava mais água;
- estava sempre cansado.

Em função desse quadro e pelo conhecimento que minha mãe tinha sobre a doença, em função da minha avó paterna também ser diabética, fui ao médico fazer exames normais e para surpresa ou nem tanto, pois o corpo já estava dando sinais de que algo estava errado, a glicose em jejum superava os 360 mg/dl. Para pessoas normais esse resultado deveria estar a baixo de 100 mg/dl.

Com isso meu chão caiu. Nunca poderia esperar isso, embora hoje acredite que os meus hábitos (comer muito doce, não comer frutas ou verduras e evitar o exercício físico) foram fatores determinantes para que a doença se desenvolvesse.

A partir desse ponto, passei a me consultar com um endocrinologista e a fazer acompanhamento com uma nutricionista, pois precisava controlar a doença para evitar problemas futuros. No início foi realmente complicado, cheguei a fazer 4 aplicações diários de insulina (Humalog e Lantus), sem contar que mudei da água pro vinha minha alimentação. Doces foram riscados da minha vida, frutas e verdura ganharam espaço cada vez maiores na minha alimentação, sem contar que o exercício físico passou a fazer parte da minha rotina diária. Para isso alterei meu horário de trabalho e iniciei academia, que era um objetivo que tinha a algum tempo porém não havia uma motivação para dar o ponta pé inicial.

Vivendo essa “nova vida”, o tempo foi passando e com ele vieram as primeiras as hipoglicemias (quando a glicose fica muito baixa no organismo), que foram se tornando cada vez mais constantes. Com isso foi diminuindo a quantidade de insulina. Nesse meio tempo comecei a me consultar com um médico homeopata de Santa Cruz do Sul. Esse mesmo médico havia tratado minha avó durante um tempo e também já havia me tratado quando pequeno. Com os remédios e chás que ele me receitou, serviram como complemento ao tratamento. O resultado: foi reduzindo cada vez mais a utilização de insulina até o que no dia 20/09/08 parei de utilizar a insulina e passei a utilizar apenas a metformina 500 mg.

Segundo o endocrinologista existe duas possibilidades: meu pâncreas estar em lua-de-mel, ou seja, ela esta dando o último suspiro ou eu ser um diabético tipo 2 o que é raro pois pela idade e tipo físico seria tranquilamente classificado como diabético tipo 1.

Atualmente mantenho minha taxa de glicose controlada sem fazer uso da insulina e para isso me trato com uma “equipe” composta por endocrinologista, nutricionista e homeopata.
 
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Meu tratamento
Atualmente sigo o seguinte tratamento:
- Janumet 50/850mg 2x ao dia (café e janta)
- Apis Mellifica CH9 1x ao dia (café)
- Natrum Muriaticum CH9 1x ao dia (café)
- Thuya CH30 a cada 30 dias
- Ômega 3 2x ao dia (almoço e janta)
- Fórmula ortomolecular (café, almoço e janta)
- Chá de carqueja e pata de vaca (antes do almoço)

- Farinha de maracujá diluido em água (antes do café e da janta)

IMPORTANTE: a medicação e as respectivas quantidades foram indicadas pelos médicos com os quais me trato, inclusive os fitoterápicos (chás). Não informei a quantidade justamente para evitar a automedicação.